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BRASIL PROJETA TER O PRIMEIRO GIGAWATT DE ENERGIA SOLAR EM 2017

De acordo com a ABSOLAR - Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (entidade que representa o setor de energia solar fotovoltaica no Brasil, promovendo e divulgando a utilização desta fonte de energia no País), existe uma grande expectativa de que o Brasil alcance ainda este ano a marca de 1 gigawatt em capacidade instalada em usinas fotovoltaicas de energia solar, número registrado em pouco mais de vinte países. As expectativas poderiam ser ainda maiores, uma vez que leilões de energia solar realizados pelo país desde 2014 previam quase 2 GW em operação até agosto de 2017.

Ainda assim, o ano de 2017 deverá registrar uma série de movimentações no setor de energia solar no país, com várias usinas contratadas nos últimos anos entrando em operação e também com diversos empreendimentos trocando de gestões, por meio de aquisições, o setor que aos poucos cresce no país, mas tem grande potencial a ser explorado, será ainda mais impulsionado.

Ao mesmo tempo em que promoveu os leilões para contratar usinas com 
gerador de energia solar, o Brasil incentivou a construção de fábricas de equipamentos no país, por meio de um programa que garante financiamentos atrativos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para os projetos com determinado nível de conteúdo local. A iniciativa atraiu fabricantes de equipamentos como a Next Tracker de seguidores solares, que fazem as placas fotovoltaicas acompanharem a movimentação do sol ao longo do dia, e inversores. Até o momento existia apenas um grande fabricante internacional de placas solares em operação no Brasil, a Canadian Solar. Mas na semana que vem as coisa mudam com a inauguração da fabrica d BYD em Campinas. As duas fabricantes chinesas vão produzir mais de 500MW/ano de painéis solares.

Apesar dos contratempos, o país tem muito futuro investindo em energia solar. Além do crescimento por meio das grandes usinas, o potencial do Brasil para a instalação de placas solares em telhados vem ganhado destaque no mercado, segmento em que o número de adeptos disparou, com alta de mais de 300% em 2016. Em 2017 é esperado um crescimento ainda maior devido a quedo do preço dos equipamentos.

Mais questões envolvendo o setor de placas fotovoltaicas foram debatidos durante o SolarInvest 2017 – 9º Encontro de Investidores em Energia Solar, no dia 8 de fevereiro em Natal, no Rio Grande do Norte. Durante o evento houve debates sobre temas como o potencial econômico na cadeia de produtos e serviços, a vocação e função da energia solar centralizada na matriz elétrica nacional, os efeitos projetados para o advento dos telhados com placas solares, e exemplos de empreendedorismo no setor fotovoltaico.

Por Rafael Garcia Rosa, 17 de julho 2017, 15h45

Fonte: https://goo.gl/j5RHsB

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