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PARQUE VILLA LOBOS TORNA-SE O PRIMEIRO DO BRASIL A SER SUSTENTADO POR ENERGIA SOLAR

Boa notícia para os paulistanos que torcem pelo desenvolvimento da energia solar na cidade: o parque Villa Lobos, na zona oeste, recebeu recentemente mais de 2.000 placas solares para gerar energia elétrica. De acordo com a Secretaria de Energia e Mineração, a iniciativa custou cerca de R$ 13 milhões, e deveria estar em operação desde o ano passado, contudo o prazo foi adiado.

A instalação principal do projeto é uma minicentral fotovoltaica de
531 kWp, localizada em um bolsão do estacionamento do Parque Cândido Portinari onde 2.095 painéis fotovoltaicos realizam a cobertura de 264 vagas totalizando 3.400 metros quadrados. As placas solares possuem capacidade anual para produzir 665 megawatts, e foram instaladas sobre as vagas de estacionamento do Parque Cândido Portinari – vizinho do Villa-Lobos.

A partir desse gerador de energia solar as dependências de ambos os parques poderão ser abastecidas. Vale ainda lembrar que o Villa Lobos recebeu 40 postes movidos a energia solar que geram a sua própria luz energia.

Isso significa que os painéis solares transformam a luz solar em corrente elétrica contínua. Nos dias de sol, a quantidade que pode ser produzida com a energia solar é maior, contudo, em dias nublados e chuvosos os painéis também produzem muita energia.

Depois, a energia em corrente contínua produzida pelos painéis é transformada em corrente alternada a partir de inversores. Em seguida, é enviada para a rede elétrica e fica liberada para o consumo. Desta forma, de acordo com a regulamentação 482/12 da ANEEL é gerado um de crédito de energia solar ao longo do dia, que pode ser usado à noite – ou seja, quando não há mais luminosidade, ou nos meses subsequentes caso haja acumulo de créditos.

Segundo a Secretaria de Mineração e Energia, além da cobertura do estacionamento, neste projeto está incluso a implementação de quatro  sistemas de rastreamento solar, dois móveis e dois fixos, com potencial de 10 kilowatts pico (kWp) cada, uma estação solarimétrica na cobertura da lanchonete de 10 kWp  e  implantação de 40 postes que geram a própria luz no Villa-Lobos.

Ainda de acordo com a secretaria, as placas fotovoltaicas foram desenvolvidas com o objetivo de estudar os aspectos “regulatório, econômico, técnico e comercial da energia solar”. Além disso, a ideia também é aproveitar os dados das placas de energia solar para pesquisas e também propagar o uso de energia fotovoltaica entre os visitantes, demonstrando que geração de energia solar é amigável ao meio ambiente e pode se integrar com as instalações urbanas.

O projeto de energia solar conta com a participação das empresas RTB Energias Renováveis, AES Eletropaulo, AES Tietê, Foz do Rio Claro e Ijuí Energia, além do apoio das Secretarias de Energia e Mineração e do Meio Ambiente do Estado de São Paulo.

Por Rafael Garcia Rosa, 23 de outubro 2017, 19h30

Fonte: https://goo.gl/6uf4zC

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